segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Fatos

Absolutos, aleatórios, abomináveis acontecimentos
Silenciosos sopros de vida espreitam as ruas
Pequeninas, já vivem fatos turbulentos
São sombras, são nuas, são suas

Existem sem viver, aprendem a não ter
Esquecidas, ainda almejam um lar
Infância perdida, criaturas cativas, prefeririam renascer
Ou talvez apenas ter alguém a quem amar

Crianças desalentadas
Observam-nos de soslaio
Na estrada, na escada, no nada

Um comentário:

Chá com Biscoitos disse...

CLAP! CLAP! CLAP! CLAP!
ou melhor..."estrala os dedos 3* igual naqueles cafés de poesia dos filmes"
Ficu simplismente maravilhoso, lindo, cativante.
Eu simplismente amei!!!!!!
Você tem que escrever um livro Lena, é muito egoismo privar o mundo de você sabia?
pronto falei \õ/

Amei mesmo, adoro ler o que você escreve!!!!

=**