sexta-feira, 15 de agosto de 2008

O mistério da mente e a leitura

A mente é provavelmente o maior alvo de discussões que giram em torno do organismo humano.
Basta uma faísca e obtemos uma verdadeira fornalha de pensamentos e imaginações, fornida por uma capacidade praticamente ilimitável de adquirir conhecimentos.
Quanto mais desenvolvida esta capacidade, maior é o conjunto de fatores que podem ser interpretados como importantes para imaginar possíveis acontecimentos e ajudar na compreensão de variados fenômenos. (Sugestão de leitura: Sherlock Holmes - Edição definitiva)
E esta habilidade aplica-se também na capacidade de lidar e resolver problemas.
Uma pessoa que lê muito, por exemplo, provavelmente terá mais capacidade imaginativa e consequentemente, de imaginar possíveis soluções do que uma que satisfaz seu apetite literário com o jornal dominical.
Quem tem o hábito da leitura, também possui outras qualidades peculiares, como a percepção aguçada das introduções do ponto de vista do escritor e algo interessantíssimo e muito atraente, possuem senso crítico melhor formado do que as que não lêem, e referências: não se restrigem ao senso comum.
É comprovado cientificamente que um ser humano guarda em média apenas 30% do que escuta. Fazendo um paralelo com uma aula, o indivíduo aprenderia menos da metade daquilo que é falado.
Quando a mesma matéria é lida e compreendida, a situação muda, pois temos mais uma aliada: a memória fotográfica, ou visual, muito desenvolvida na maioria das pessoas e fazendo esta porcentagem subir consideravelmente, cerca de 60% é aprendido.
A mente desenvolvida é aquela que não somente aprende com o cotidiano, como alia a este uma carga de conhecimentos prévios que podem ser obtidos por meio da leitura e do esforço pessoal de se manter informado e criticar o que se é imposto pelos meios de comunicação.

Nenhum comentário: